Referência no Segmento Industrial Farmacêutico
Nossos serviços
Equivalência Farmacêutica
O EPHAR é um centro analítico de equivalência farmacêutica, devidamente habilitado pela Anvisa para a realização de ensaios físicos, físico-químicos, microbiológicos e biológicos (endotoxinas bacterianas e pirogênios) em produtos sólidos, líquidos e semissólidos em atendimento a RDC 31/2010. Realiza também perfis de dissolução em conformidade à RDC 31/2010 e RDC 73/2016, bioisenção em conformidade a RDC 749/2022, desenvolvimento de métodos analíticos de dissolução para produtos de liberação imediata e modificada, em atendimento ao Guia 14/2021, assim como validação de metodologias analíticas em atendimento a RDC 166/2017.
Área para Análise de Medicamentos Oncológicos
O EPHAR possui área dedicada, autorizada pela Anvisa, para execução de análises de equivalência farmacêutica, controle de qualidade, desenvolvimento de métodos analíticos, validações analíticas, estudos de estabilidade, entre outros ensaios em produtos acabados oncológicos, incluindo também os insumos farmacêuticos ativos.
O laboratório foi construído seguindo os mais altos padrões de segurança para garantir um ambiente livre de contaminação. A estrutura física conta com sistema de tratamento de ar, salas classificadas, cabine de segurança biológica, procedimentos operacionais específicos de biossegurança e um time de profissionais altamente qualificado.
Perfil de Dissolução Comparativo RDC 31/2010 (PDC)
O EPHAR possui ampla experiência nesse tipo de estudo, que avalia a cinética de dissolução do ativo na forma farmacêutica sólida ou suspensão. O PDC é exigido pela ANVISA para o registro e/ou pós-registro de medicamentos novos, similares e genéricos.
O resultado do PDC permite avaliar a similaridade de dissolução entre diferentes formulações.
Também se faz necessária a realização do PDC “in vitro” entre as formulações quando ocorrem mudanças de local de fabricação, mudanças de fabricante de insumos e outras mudanças previstas pela RDC nº 73/2016, além de ser pré-requisito indispensável para estudos de Bioequivalência, em atendimento a exigências da ANVISA.
Bioisenção Farmacêutica – RDC 749/2022
Por ser um laboratório habilitado pela ANVISA, o EPHAR está apto a realizar estudos de bioisenção, fundamentados na RDC 749, de 5 de setembro de 2022. Este serviço se aplica aos medicamentos genéricos, similares, novos e inovadores, além de casos de mudanças pós-registro. A bioisenção realizada no EPHAR se aplica para os seguintes casos: bioisenção para as demais concentrações e bioisenção baseada no sistema de classificação biofarmacêutica e em razão da forma farmacêutica, via de administração ou local de ação. O escopo da bioisenção é amplo e pode ter vários racionais técnicos diferentes a depender da estratégia regulatória e técnica do cliente. Nossa equipe está qualificada para discutir e participar da melhor estratégia de execução de bioisenção para cada projeto.
Desenvolvimento de métodos analíticos de quantificação para teor e dissolução
Realiza também desenvolvimento de métodos analíticos de dissolução para produtos de liberação imediata e modificada.
Inicia-se com pesquisa bibliográfica, ensaios exploratórios na busca da melhor técnica e condição analítica. Neste momento a parceria com o patrocinador é fundamental, para a troca de experiências sobre a expectativa de liberação de dissolução em relação à performance esperada do seu produto e seu processo produtivo. Este serviço cumpre o solicitado no Guia 14/2018, com o desenvolvimento de métodos de dissolução aplicáveis a medicamentos novos, genéricos e similares, com foco em formas farmacêuticas sólidas orais e suspensões orais, a fim de assegurar a adequabilidade dos métodos de dissolução ao uso proposto.
Como parte do processo de validação, os especialistas verificam os parâmetros necessários, de acordo com a legislação vigente, em atendimento à RDC 166/2017:
• Seletividade
• Linearidade
• Exatidão
• Precisão (repetibilidade, precisão intermediária, reprodutibilidade)
• Limite de detecção
• Limite de quantificação
• Linearidade
• Robustez
Estudo de Estabilidade e Fotoestabilidade
O teste de estabilidade fornece evidências de como a qualidade de um insumo farmacêutico ativo (IFA) ou produto acabado pode variar a cada momento. Essa abordagem também leva em consideração a influência de uma variedade de fatores ambientais, como a temperatura, umidade e incidência de luz.
O EPHAR realiza a incubação de amostras de estudos de estabilidade acelerados, de longa duração, de acompanhamento e estudos de fotoestabilidade além de também executar as análises tanto físico-químicas quanto microbiológicas para cada tempo de incubação.
Microbiologia Industrial
O EPHAR conta com um laboratório completo de microbiologia, com salas classificadas como limpas, para a realização de ensaios que envolvam controles com filtro HEPA e pressão positiva.
Tudo isso, para atender às necessidades das indústrias farmacêuticas, veterinárias e cosméticas.
As principais análises realizadas no laboratório de microbiologia são:
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Contagem microbianas (bactérias, fungos, entre outros)
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Pesquisa de patógenos
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Endotoxinas (Gel clot, turbidimétrico e cromogênico)
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Esterilidade
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Média Fill
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Eficácia de conservantes (Challenge test)
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Validação de sanitizante
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Validação de análise de água
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Coliformes
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Análises de estudo de estabilidade
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Amostras de ar atmosférico e ar comprimido
Desenvolvimento de métodos analíticos para produtos cosméticos e veterinários
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Controle de qualidade de matérias-primas e produtos acabados;
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Ensaios físicos (aspectos, peso médio, dureza, friabilidade, umidade e desintegração);
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Ensaio físico-químicos (teor, uniformidade e dissolução);
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Validação total e parcial de métodos analíticos de dissolução;
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Validação total e parcial de substâncias relacionadas, teor, uniformidade, incluso ensaio de degradação forçada em complemento à especificidade (amostras sob condições de estresse ácido, alcalino, oxidativo, térmico e fotolítico).
Técnicas Analíticas
Temos disponível em nossos laboratórios as principais técnicas de análise química instrumental, que são a cromatografia, espectroscopia e eletroanalíticas com cada uma delas caracterizando-se por suas particularidades e pelas espécies químicas de interesse (analitos) possíveis de detecção e/ou quantificação.
Hoje o parque analítico do Ephar conta com:
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Cromatografia Gasosa (CG) – FID
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Cromatografia em Fase Líquida (UPLC e/ou HPLC – UV/Vis, DAD, RID, Fluorescência)
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Cromatografia Líquida acoplada à Espectrometria de Massa – LC-MS MS
Espectroscopia no Infravermelho – IV -
Espectroscopia no UV
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Titulador Potenciométrico
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Karl Fischer
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Contador de Partículas por obscuração da luz e microscopia óptica
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Dissolutores (com aparato para dissolução intrínseca)
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Osmolalidade
Solubilidade Shake Flask -
Aparato de célula de difusão vertical tipo Franz (USP <1724>) para produtos semissólidos
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Potencial Zeta
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Difração de Raio-X – DRX
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Distribuição de tamanho de partículas – PSD (DLS)
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Microscopia Eletrônica de Varredura - MEV
Degradação Forçada – RDC 53/2015 e Guia 04/2015
O perfil de degradação é o conjunto de produtos de degradação observados no insumo farmacêutico ativo (IFA) ou no medicamento quando exposto a determinada condição. Por “condição”, entende-se um conjunto de parâmetros, por exemplo, temperatura, pH, tempo, umidade. O estudo de degradação forçada é, portanto, a ferramenta utilizada para se obter um perfil de degradação para o desenvolvimento do método indicativo de estabilidade. Realizamos o estudo de degradação forçada e desenvolvimento de método de teor e impureza em atendimento a RDC 53/2015.
Liberação/Permeação em célula de Franz - Teste de Desempenho in vitro para produtos semissólidos e transdérmicos
A análise de desempenho in vitro de produtos semissólidos e transdérmicos é majoritariamente realizada por meio do estudo de liberação/permeação em aparato vertical (Célula de Franz). A célula de difusão é um meio confiável e reprodutível de medir a liberação de formas farmacêuticas semissólidas que incluem cremes, pomadas, géis e loções.
O estudo tem como base compêndios oficiais USP-NF <1724> e Guia sobre Requisitos de Qualidade para Produtos Tópicos e Transdérmicos - Guia nº 20/2019.
Na documentação de qualidade, tanto para o estudo de liberação quanto para o de permeação in vitro, é feita apresentação do desenvolvimento do método e da justificativa para os parâmetros empregados:
• Membrana selecionada
• Meio receptor e a sua temperatura
• Tempo de coleta
• Equipamento e velocidade de agitação
• Solubilidade do fármaco
• Poder discriminativo do método
• Modelo estatístico adotado para tratar os resultados
Estudo de Extraíveis e Lixiviáveis
Realizamos a elaboração de Relatório de Análise de Risco de Extraíveis e Lixiviáveis por meio da análise do perfil de extraíveis do material de embalagem e fornecemos documentações como:
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Formulação completa do produto (qualitativa e quantitativa)
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Especificação e metodologia do produto e embalagem
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Fluxograma do processo produtivo descrevendo possíveis exposições do produto a altas temperaturas, tempo, etc.
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Tipos de esterilização (quando houver)
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Informação de exposição do material de embalagem a alguma variável ( emperatura, irradiação, umidade, etc)
Melhoria Continua de Processos Produtivos
Atualmente uma empresa forte e consolidada precisa avaliar todo o seu processo produtivo para que possa ser competitiva no mercado. Projetos de melhoria continua de processos trazem como principais benefícios a conformidade regulamentar, redução de custos, aumento de lucro o que fornecem vantagem competitiva. Esse é um serviço que avalia a particularidade de cada demanda e é construído com base nos objetivos de cada cliente.
Impurezas Elementares USP-NF <232>/<233> E ICH Q3D
O Estudo de Impurezas Elementares tem como objetivo identificar as fontes potenciais de contaminação de impurezas elementares e realizar a avaliação de risco de cada impureza potencialmente identificada no estudo.
O estudo visa quantificar cada impureza de acordo com as normas vigentes e incluir os dados de toxicidade do estudo, estabelecendo o limite de exposição diária permitida (PDE) de cada elemento. Para essa avaliação temos como técnica ICP-MS e/ou ICP-OES.
Desenvolvimento Farmacotécnico
Antigamente conhecido como Farmácia Galênica o desenvolvimento farmacotécnico é responsável por todas as atividades relacionadas a produtos, desde sua concepção, passando pelo desenvolvimento de formulação, técnica de produção, estabilidade e controle de qualidade, além do desenvolvimento analítico com testes que comprovem a sua qualidade, segurança e eficácia.
Essa área atua na transformação de IFAS em formulações farmacêuticas como cremes, injetáveis, cápsulas, comprimidos, entre outros.
Validação de Processo Produtivo e Limpeza.
A validação de processo produtivo pretende avaliar se todas as etapas de manufatura do medicamento estão dentro das condições ideais mínimas de controle, assim como descrito em cada plano mestre de validação de cada empresa.
A validação de limpeza é um processo sistematizado que tem como objetivo determinar por meio de evidências analíticas, se o procedimento de limpeza do maquinário industrial é capaz de eliminar a nível de traços qualquer possibilidade de contaminação cruzada tanto para o princípio ativo quanto para o detergente.
Ambos estudos visam comprovar os atributos de qualidade do processo produtivo de medicamentos de acordo com as particularidades de cada empresa em observância a normas vigentes.
Estudo de Nitrosaminas
Na primeira etapa (Fase 1) realiza-se uma avaliação quanto ao risco teórico do produto conter nitrosaminas, ou seja, compreende-se por um meio de um Relatório de Análise de Risco qual o grau de risco do produto conter Nitrosaminas baseado em dados teóricos.
Pontos avaliados:
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Identificação de todas as fontes de aminas e agentes de nitrosação.
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Avaliação do processo de síntese do ativo (rota de síntese a fim de identificar precursores específicos para formação de nitrosaminas).
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Avaliação do processo de fabricação do medicamento (risco de contaminantes).
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Avaliação de estabilidade (monitoramento de precursores na própria molécula do ativo).
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Avaliação da interação do ativo com os excipientes e embalagem
Caso o Relatório de Risco indique um risco considerável de conter Nitrosaminas, inicia-se a Fase 2 que é a quantificação da substância indicada por meio de técnicas cromatográficas e espectrométricas LC-MS.
Estudo de Compatibilidade - Fármaco X Excipiente
O Estudo de Compatibilidade tem como objetivo conhecer possíveis interações físicas e químicas entre o IFA e excipientes que possam influenciar a estabilidade, solubilidade, liberação e eficácia do medicamento.
O Estudo de Compatibilidade IFA x Excipientes é realizado por meio de técnicas térmicas DSC – Calorimetria Diferencial Exploratória, TG – Termogravimétrica e também por espectroscopia na região do Infravermelho (FTIR).
O estudo pode ser aplicado também à avaliação de compatibilidade entre produto acabado e material de embalagem.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ANALÍTICOS E CERTIFICAÇÕES SANITÁRIAS EM PRODUTOS PARA SAÚDE, COSMÉTICOS, ALIMENTOS E VETERINÁRIOS
Desenvolvimento de produtos, Controle de Qualidade e Boas Práticas de Fabricação.
Portfólio Cosméticos e Veterinários
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Validação do Sistema de Água (plano mestre, protocolo, análises físico-químicas e microbiológicas e relatório);
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Validação do Sistema de Limpeza (plano mestre, protocolo, análises físico-químicas e microbiológicas e relatório);
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Analise físico-química e microbiológica da matéria-prima e produto acabado;
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Ensaio de eficácia antimicrobiana do sistema de conservante;
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Desenvolvimento farmacotécnico;
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Suporte farmacotécnico (análise para avaliação da qualidade da formulação durante o processo de desenvolvimento farmacotécnico);
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PPCP - Planejamento, Programação e Controle de Produção;
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Assessoria no desenvolvimento ou melhoria do Sistema de Gestão da Qualidade;
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Reengenharia do processo produtivo (otimização dos equipamentos e fluxo dos processos industriais)